A razão e a emoção, mais uma vez traçando um paralelo em minha vida. Um momento de decisão. Já estive nessa encruzilhada por diversas vezes. Que caminho seguir? Ouvir a voz do coração, novamente, deixar que as batidas rápidas e descompassadas falem mais alto? Ou esperar, ponderar? Parar exatamente no ponto em que estou e ouvir o toc toc meio frio da minha razão dizendo para não seguir? Freiar ao dizer que não há mais tempo para a paixão desmedida, que só causa um turbilhão de sofrimento e deixa marcas profundas de dor pelo meu caminho?
A calmaria ou a tormenta? A brisa calma, morna que acalenta ou a ventania que derruba tudo, que transtorna e atordoa? O sorriso gentil ou a gargalhada que enrusbece? Os olhos semi-cerrados que transmitem consolo ou o olhar arrebatador que faz o coração parar?
Eu também me preocupo com o futuro, com o incerto. Também tenho medo. Mas que posso eu fazer para mudar o futuro ou deixar de viver o presente o bendito medo tá ali, alojado me impedindo de ser feliz? Sei que tenho que fazer planos a curto, médio e longo prazo. Mas em que implica isso quando o futuro é incerto? Posso chegar lá no tão temido futuro, daqui a 5, 10 anos e aí? O tempo é implacável. Mas apenas vai gerar ansiedade acreditar que tudo pode dar errado! E se tudo der certo?
Definitivamente eu não consigo ter uma vida morna. Uma vida onde tudo é previsível demais, tranquilo demais...Óbvio que isso implica em sofrer, se iludir, se decepcionar. Mas eu corro o risco! Eu sou uma fênix, eu renasço das próprias cinzas! Eu quero arriscar. Me dê a mão! Arrisque-se!
Nenhum comentário:
Postar um comentário